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Projeto Lebensborn 2.0: 30 mil bebês fabricados através de útero artificial

Controle genético dos pais sobre os filhos no projeto EctoLife gerou comparações com movimento eugenista associado ao nazi... O termo ‘eugen...

Controle genético dos pais sobre os filhos no projeto EctoLife gerou comparações com movimento eugenista associado ao nazi...


O termo ‘eugenia’ ficou entre os assuntos mais comentados desta quarta-feira (14/12) com a apresentação do projeto que promete ser a primeira instalação de úteros artificiais do mundo e permitiria que os pais escolhessem as características dos bebês em uma espécie de "menu".

A criação de filhos "perfeitos" foi o que gerou a comparação com o movimento eugenista. "Estamos a um passo da eugenia e uma nova relação entre classes", escreveu um perfil no Twitter.

A ideia para a criação do EctoLife é do biotecnólogo e comunicador científico alemão Hashem al-Ghaili. Com mais de 50 anos de pesquisas, o complexo é capaz de gerar 30 mil bebês por ano e pode ser uma forma de enfrentar a crise de infertilidade.

Segundo Hashem Al-Ghaili, as instalações permitiriam que casais inférteis concebessem um bebê e se tornassem os verdadeiros pais biológicos da criança. Também é uma solução para mulheres que tiveram o útero removido devido a doenças.

Durante o processo de fecundação, todas as características da criança poderiam ser escolhidas, desde a cor dos olhos e cabelos até a força, altura e inteligência. Além disso, segundo Al-Ghaili, doenças genéticas hereditárias poderiam ser evitadas.

Nas redes sociais, a principal crítica aponta que o projeto pode ser uma tentativa de “eugenização” da sociedade. “Nada mais e nada menos que eugenia”, opinou um usuário.

Criado na Inglaterra em 1883, o termo significa "bem nascido" e tem o objetivo de “melhorar” a qualidade genética da população.

Apesar das crenças científicas, o eugenismo é um movimento social que defende a reprodução entre seres humanos com “boas características" e a exclusão dos "indesejados”, como pessoas com doenças físicas, mentais e mobilidade reduzida.

A eugenia foi usado por nazi*** para justificar a mortes de jude*** durante a WWII e o Holoc***.

Críticos apontam que a teoria social tem fundamentos capacitistas e racistas, já que define ser humano como 'superiores' e 'inferiores'.

Internet

O controle genético dos pais sobre os filhos no projeto EctoLife gerou comparações do projeto com o movimento eugenista. Um perfil definiu a eugenia como "consequência óbvia” da ideia do cientista alemão.

“A gente vive num mundo em que cada vez mais supremacista branco tem obsessão com reprodução e filhos “perfeitos” (o que é obviamente Eugenia). Isso vai virar o projeto lebensborn 2.0 (um programa nazi*** de aumento de natalidade de crianças “arianas” na WWII)”, frisou outro usuário no Twitter.

eugenia não é intrinsecamente ruim, sobretudo se empregada para reduzir incidência de doenças graves e má-formações congenitas. É ruim se for usada para eliminar pessoas nascidas indesejáveis ou praticar purificação racial. %uD83E%uDD21 https://t.co/GXidRHVkQZ

%u2014 Despot (@advocatboy) December 14, 2022


 A chance disso resultar literalmente em nazi*** é gigante https://t.co/S9lQjYMvFy


Por: Ana Raquel Lelles - Correio Braziliense 

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