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Um programa de treinamento antirracismo disseminado através de quase 100 universidades do Reino Unido afirma que "cancelar a cultura" tem "benefícios" para a sociedade.
Do artigo do The Telegraph, "Cancelar a cultura é benéfico para a justiça social e racial":
O curso Union Black, lançado em 2021, foi ocupado por acadêmicos e estudantes selecionados em cerca de 90 universidades do Reino Unido, incluindo Leeds, Liverpool, Bristol e Imperial College London.
Aqueles que fazem o curso online recebem insights sobre história negra, relações raciais, viés inconsciente e "brancura".
O material do curso – elaborado por colaboradores anônimos da Open University – afirma que "ainda vivemos em uma sociedade racista", acrescentando que "o racismo dinâmico e estrutural preto/branco" desempenha um papel significativo em "todas as áreas da vida moderna nas nações ocidentais".
Afirma ainda que "os brancos têm a responsabilidade de resolver o problema do racismo", instando aqueles que fazem o curso voluntário a avaliar o quão ativos eles são como "aliados" nesta luta, sendo "não racistas" considerados "não suficientes".
O programa de treinamento Union Black foi criticado pela União de Liberdade de Expressão como uma ameaça à "liberdade acadêmica e liberdade de expressão".
"Estou decepcionado, embora infelizmente não surpreso, ao saber que os acadêmicos do Reino Unido estão sendo treinados em virtudes da cultura de cancelamento", disse a advogada-chefe da organização, Bryn Harris.
"Parece, em vez disso, que esses materiais eram materiais de treinamento agitprop (Agitprop refere-se à intencional e vigorosa propagação de ideias políticas), e que este é outro exemplo triste da incapacidade das universidades britânicas de serem sérias sobre liberdade acadêmica e liberdade de expressão."
